Por Francis Ivanovich: O mito de Narciso explica muito o fenômeno do Instagram. É um espelho invertido para fora. A necessidade obssessiva de ser admirado, belo, mostrar ao mundo que a vida que levamos é plena. É uma ferramenta impressionante o Instagram, nos aprisionou ao espelho de rolagem infinita. Ele, de certa forma, decretou oContinuar lendo “A vida não se revela no Instagram”
Arquivos da categoria: Conexão
Saudades do Pessoa
Por Francis Ivanovich: Em 30 de novembro de 1935, na cidade de Lisboa, Fernando Pessoa deixava este mundo. Passados 87 anos de sua morte, sua obra e imagem conquistaram gerações graças aos seus versos incomparáveis. Os que me conhecem na intimidade, sabem da minha relação de alma com Pessoa. Dizem que fui um bom intérpreteContinuar lendo “Saudades do Pessoa”
Que os poetas nos salvem
Por Francis Ivanovich: Nesses tempos sem Poesia, dominado por grunhidos selvagens, gritos, berros e mentiras, urge o canto dos Poetas de todas as eras, tornando a nossa vida mais sensível, menos dura, mais alegre. Recorro ao poeta Virgílio que nos diz: “O amor vence tudo”; peço socorro a Camões que dá voz a Jacó queContinuar lendo “Que os poetas nos salvem”
Um poema solidariedade
Por Francis Ivanovich Um poema de libertação E solidariedade aos abandonados, Aos esquecidos, Oprimidos, Miseráveis de pão e amor, Aos escravizados, Explorados, Usados, Aos violentados, Perseguidos, Discriminados por serem, Aos maltratados, Dominados, Humilhados, Aos aprisionados, Caluniados, Aos invisibilizados, Ignorados, Ridicularizados, Aos assassinados, Torturados, Censurados, Um poema de repulsa e revolta Contra os ditadores, Enganadores, FalsosContinuar lendo “Um poema solidariedade”
É Primavera!
Por Francis Ivanovich: Chegou a época do reflorescimento, deixemos para trás, para o nunca mais, os tempos da terra árida em que nossos pés descalços caminharam perdidos, sob a sombra gélida da morte. Olhemos para o horizonte, onde o Sol se levanta sobre um campo florido repleto de crianças a brincar outra vez sem medoContinuar lendo “É Primavera!”
Eles já chegaram, mas não me internem
Por Francis Ivanovich: O nosso dia a dia, de sobrevivência, contas a pagar, questões sociais, econômicas, políticas, pessoais, afetivas, saúde, etc. tira muito da nossa atenção para questões que parecem ficção científica. Algo que vem me impressionando, há algum tempo, é essa coisas dos avistamentos de objetos voadores não identificados. Abaixo, um vídeo impressionante que,Continuar lendo “Eles já chegaram, mas não me internem”
Godard está vivo, sempre!
Por Francis Ivanovich: A primeira vez que ouvi falar de Jean-Luc Godard foi no ano 1985, eu tinha 22 anos, quando seu longa “Je Vous Salue, Marie” foi proibido de ser exibido no Brasil, porque o enredo foi considerado ofensivo a igreja católica. Eu já sonhava fazer Cinema, algo impensável para um jovem operário, gráfico, proletário queContinuar lendo “Godard está vivo, sempre!”
Beethoven: botijão de gás de cozinha e telemarketing
Por Francis Ivanovich: Beethoven jamais imaginou que um dia sua composição “Für Elise“ (Para Elise) seria o aviso de que o caminhão carregado com botijão de gás de cozinha (que o povo hoje não tem condições de comprar) estaria chegando à uma das ruas brasileiras, ou que ela seria utilizada como uma espécie de torturaContinuar lendo “Beethoven: botijão de gás de cozinha e telemarketing”
Mutare é preciso!
Por Francis Ivanovich: A palavra “mudar” vem do latim “mutare”. Mudar é comumente utilizado por nós. Quantas vezes você disse para si mesmo ou ouviu de alguém próximo a frase “preciso mudar”. A vida não é mesmo imutável. Os segundos, minutos, horas, dias, anos, séculos mudam e a gente muda com eles. Um dos momentosContinuar lendo “Mutare é preciso!”
A fiandeira vida que te inscreve
Por Francis Ivanovich: Volta e meia, alguém me pergunta: por que você escreve? As respostas são muitas, porém, o que posso dizer é que se você observar atentamente a vida, ela que pulsa todas as histórias, disponíveis para a percepção dos seus sentidos, perceberá claramente que ela, a grande vida é toda Literatura. Eu nãoContinuar lendo “A fiandeira vida que te inscreve”